SÍNDROME DE DOWN

Já ao nascimento, podemos observar no bebê algumas características dismórficas da Síndrome de Down. Por exemplo:

. Perfil facial achatado
. Hipotonia
. Fissuras palpebrais inclinadas
. Excesso de pele na nuca
. Displasia da pelve
. Hiperflexibilidade das articulações
. Prega palmar única
. Displasia da falange média do quinto dedo
. Orelhas pequenas e arredondadas
. Reflexo de Moro diminuído

O peso, o comprimento e o perímetro cefálico ao nascer são menores nos portadores de SÍNDROME DE DOWN em comparação com bebês não portadores. Em geral, o peso é menor do que o esperado para o comprimento mas aumenta desproporcionalmente, de modo que a maioria das crianças é obesa por volta dos três a quatro anos de idade.

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DA SÍNDROME DE DOWN


Logo nos primeiros meses de vida, este bebê com SÍNDROME DE DOWN já apresentará algumas manifestações neurológicas, sendo a principal manifestação o atraso do desenvolvimento.
Esse atraso será em várias áreas do desenvolvimento.
Então será um bebê que pode demorar a sustentar o pescoço, vai demorar a sentar, vai andar mais tarde do que as outras crianças, vai ter atraso de fala e vai demorar mais para aprender as demais habilidades.

Veja abaixo um quadro da Sociedade Brasileira de Pediatra que compara a idade de aquisição dos principais marcos do desenvolvimento entre crianças com SÍNDROME DE DOWN e as outras crianças.

Quase todos os indivíduos com SÍNDROME DE DOWN têm comprometimento cognitivo, ou seja, comprometimento da Inteligência. A maioria tem deficiência intelectual leve a moderada, embora alguns sejam gravemente prejudicados.

Sabemos que a doença de Alzheimer é muito prevalente nos indivíduos com SÍNDROME DE DOWN e tem um início mais precoce do que na população em geral. Podem também apresentar problemas psiquiátricos e comportamentais que vão exigir acompanhamento médico, como depressão, ansiedade, agitação, agressividade, entre outros. Um outro aspecto importante de sempre avaliar nas consultas com o neurologista é a perda de habilidades motoras, perda de controle vesical e intestinal, dor e rigidez no pescoço.

Os indivíduos com SÍNDROME DE DOWN apresentam risco aumentado de instabilidade atlantoaxial, definida como mobilidade excessiva da articulação do atlas (C1) e do eixo (C2). É importante evitar esportes de contato e trampolins, devido ao risco de luxação desta articulação.

O manejo da síndrome de Down (SD) requer uma abordagem organizada e com diversos profissionais! Além de nos preocuparmos com as manifestações cardiológicas, oftalmológicas, endocrinológicas dentre outras, as manifestações neurológicas também devem ser acompanhadas de perto, de preferência com um neurologista que tenha experiência com SÍNDROME DE DOWN.

Se você quer saber mais sobre SÍNDROME DE DOWN ou sobre demais problemas neurológicos, acompanhe nosso canal no Youtube e no Instagram: Casal Neurologista.

Conte sempre comigo! Informação é poder!

Atendemos em Juiz de Fora/MG e por teleconsultas.

Estou aqui para te ajudar. Um grande abraço.

Por Dra. Belisa Lopes Alvares Santos
Neurologista pelo Hospital das Clínicas
CRM 70210 RQE 47227

(32)98862-7222

Edifício Golden Center Av. Barão do Rio Branco 2721, sala 604/605 Juiz de Fora - MG
Telefone e Whatsapp (32) 98862-7222