PUNÇÃO LOMBAR
Saiba mais sobre o procedimento
A punção lombar (PL) com exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) é uma importante ferramenta diagnóstica para uma variedade de condições neurológicas infecciosas e não infecciosas. A punção lombar é essencial ou extremamente útil no diagnóstico de infecções bacterianas, fúngicas, micobacterianas e virais do sistema nervoso central (SNC) e, em certos ambientes, para ajudar no diagnóstico de hemorragia subaracnóide (HAS), doenças malignas do SNC, doenças desmielinizantes (esclerose múltipla) e a síndrome de Guillain-Barré.
Quando é indicada a Punção Lombar não urgente?
● Hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)
● Meningite carcinomatosa
● Meningite tuberculosa
● Hidrocefalia de pressão normal
● Sífilis do SNC (Neurossífilis)
● Vasculite do SNC
● Esclerose múltipla
● Síndrome de Guillain-Barré
● Síndromes paraneoplásicas
Quais são as contraindicações a Punção Lombar?
Embora não haja contra-indicações absolutas para a realização do procedimento, deve-se ter cuidado em pacientes com:
● Possível pressão intracraniana elevada (PIC) com risco de hérnia cerebral
● Trombocitopenia ou outra diátese hemorrágica, incluindo terapia anticoagulante em andamento
● Suspeita de abcesso epidural espinhal
Qual é a técnica da Punção Lombar?
O procedimento pode ser feito fora do hospital e não necessita de internação.
Posicionamento: pode ser realizado com o paciente em decúbito lateral, pronação ou sentado.
Técnica asséptica: A pele que recobre deve ser limpa com álcool e um desinfetante como iodopovidona ou clorexidina (0,5 por cento em álcool 70 por cento); o anti-séptico deve secar antes do início do procedimento.
Como faço para agendar?
O agendamento é feito pelo telefone.
O paciente deve chegar no horário portanto em mãos os últimos exames realizados de ressonância ou tomografia de crânio, hemograma com plaquetas e RNI. Também é necessário trazer o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido preenchido que poderá ser baixado abaixo.
A coleta do líquor é feita pelos neurologistas dentro do laboratório conveniado e entregue ao paciente.
O mesmo já deverá ter acordado com o laboratório sobre os meios de análise do material, não cabendo ao neurologista qualquer mediação neste assunto.