DOR DE CABEÇA
NA CRIANÇA
Você sabia que aproximadamente 20 por cento das crianças de 4 a 18 anos tiveram DORES DE CABEÇA frequentes ou intensas nos últimos 12 meses?
Ou seja, DOR DE CABEÇA não é coisa de só de adulto!
Tem muita criança e adolescente também com DORES DE CABEÇA que merecem ser investigadas e tratadas.
QUAIS OS TIPOS DE DOR DE CABEÇA?
Você sabia que existem mais de 200 tipos de DORES DE CABEÇA?
A DOR DE CABEÇA em crianças e adolescentes pode ser dividida em primária (isto inclui as mais comuns como a enxaqueca, dor de cabeça tensional, entre outras) ou secundária a uma condição médica subjacente.
As DORES DE CABEÇA secundárias geralmente estão relacionadas a febre ou infecção (por exemplo, infecção respiratória superior, gripe), mas podem ser secundárias a doenças mais graves, como infecção do sistema nervoso central ou mesmo uma lesão no sistema nervoso central.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE DOR DE CABEÇA?
A avaliação da DOR DE CABEÇA em crianças inclui uma história completa, exame físico e exame neurológico.
O padrão da DOR DE CABEÇA nos ajuda a determinar a sua origem.
Por exemplo: uma dor de cabeça apenas de um lado, latejante, acompanhada por náuseas, com sensibilidade exacerbada a luz e barulho, em que o adolescente fica deitado no quarto escuro até a dor passar, nos faz pensar na DOR DE CABEÇA da enxaqueca.
É PRECISO FAZER RESSONÂNCIA?
A neuroimagem deve ser realizada em crianças com DOR DE CABEÇA e sinais ou sintomas neurológicos sugestivos de alguma doença intracraniana. Por exemplo: DOR DE CABEÇA associada a mudança do comportamento, perda dos movimentos, crises convulsivas entre outros, exige que seja realizada uma investigação mais detalhada.
A imagem por ressonância magnética do cérebro é geralmente preferida. A tomografia computadorizada de crânio é realizada se a ressonância magnética não estiver disponível ou se a imagem for necessária imediatamente (por exemplo, suspeita de hemorragia aguda).
COMO É O TRATAMENTO DA DOR DE CABEÇA?
O tratamento de DOR DE CABEÇA se baseia na origem da dor. Lembra que falamos sobre a classificação da dor em primária ou secundária e que sempre precisamos descobrir a origem dela?
Caso seja uma dor crônica, que acontece diversos dias ao longo do mês, avaliamos a necessidade de medicamentos.
Um outro pilar do tratamento de DOR DE CABEÇA é estabelecer os desencadeantes da dor. Por exemplo, uma pessoa com enxaqueca pode ter sua dor desencadeada ao comer derivados do leite, ao ficar muito tempo em jejum, ao beber pouca água ao longo do dia. Esses desencadeantes vamos descobrindo ao longo do tratamento.
É importante sempre abordar com as crianças e as famílias sobre o faltas excessivas na escola que podem atrapalhar o desempenho acadêmico na criança.
Ficou alguma dúvida sobre esse tema? Entre em contato com a gente.
Aqui em nosso consultório temos uma grande experiência na avaliação e tratamento de DOR DE CABEÇA.
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Por Dra. Belisa Lopes Alvares Santos
Neurologista pelo Hospital das Clínicas
CRM 70210 RQE 47227