DOENÇA DE PARKINSON

DOENÇA DE PARKINSON, DESDE 1817, DESAFIANDO.

História e Epidemiologia da Doença de Parkinson

No dia 11 de abril celebramos o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A primeira descrição formal da doença de Parkinson data do ano de 1817 pelo então médico e cientista James Parkinson. Hoje, já bem caracterizada enquanto doença neurodegenerativa, a doença de Parkinson é um dos transtornos do movimento mais comuns entre os idosos, atingindo cerca de 100 a 200 pessoas a cada 1000. Embora a incidência aumente com o avançar da idade, pode acometer também pessoas com menos de 45 anos e, nesse caso, tem associação genética.

O que sente o paciente com Doença de Parkinson?

O sintoma mais diretamente associado pelo leigo a doença de Parkinson é o tremor. Entretanto, é importante deixar claro que existem pacientes que tem a doença de Parkinson definida e não apresentam tremor. O sintoma indispensável ao diagnóstico da doença de Parkinson é a bradicinesia, nome que damos a lentificação dos movimentos do corpo. O paciente percebe essa lentificação de diversas formas, por exemplo, com relato de quedas, com dificuldade para virar-se na cama, perda de destreza para mover-se e executar tarefas finas como escrever. Além destes dois, há ainda a rigidez, que é percebida pelo paciente da mesma forma que a bradicinesia, e a instabilidade postural, que é a grande responsável pelas quedas.

O que há além da dificuldade de se mover na Doença de Parkinson?

Não menos importante que os sintomas anteriores, conhecidos em conjunto como sintomas motores, os pacientes são acometidos por diversos sintomas decorrentes da perda do controle autonômico, por exemplo incontinência urinária, disfunção erétil e hipotensão postural, e ainda por sintomas neuropsiquiátricos. Em relação a esse último grupo, merece toda atenção a busca por sintomas de depressão e ansiedade em todas as consultas dos pacientes com doença de Parkinson. Esses transtornos são muito comuns de serem encontrados em associação e levam a grande perda de qualidade de vida.

Como é feito o tratamento da Doença de Parkinson?

O tratamento da doença de Parkinson ainda tem o seu grande pilar na terapia dopaminérgica, que, em outras palavras, quer dizer repor no cérebro aquilo que passa a faltar à medida que os neurônios morrem com a progressão da doença de Parkinson. Para isso, são diversas as medicações disponíveis hoje e esse arsenal deve crescer ainda mais nos próximos anos. Felizmente, quase a totalidade das medicações são disponibilizadas de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde. Além das medicações, tão importante quanto e indispensável ao tratamento é o seguimento multidisciplinar. A fisioterapia e a fonoaudiologia são dois dos maiores suportes ao tratamento da doença de Parkinson.

Como ter sucesso no tratamento da Doença de Parkinson?

Tratando-se de uma doença neurodegenerativa, o primordial ao sucesso do tratamento é a boa relação médico-paciente. O neurologista que trata a doença de Parkinson deve estar sempre próximo e aberto a entender as demandas do paciente. Isso porque, mesmo sendo um planejamento terapêutico extremamente elaborado, é a confiança e a disponibilidade que vão fazer toda a diferença.

Para mais informações sobre a doença de Parkinson e como oferecer qualidade de vida ao portador, assista aos outros vídeos do nosso canal no YouTube Casal Neurologista.

Conte comigo, conhecimento é poder e eu estou aqui para lhe ajudar.

Por Dr. Emerson de Paula Santos
Neurologista pelo Hospital das Clínicas
CRM 71385 RQE 47146

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